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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Dicas para o recesso




Porta-Chave com lindas mensagens espíritas. Você pode ir à marcenarias que costumam jogar fora esses retalhos de madeiras finas. Fizemos colagem com caixa de ovos e os ganchinhos para as chaves são 0,20 centavos cada.




Um dia de alegria cristã com contação de histórias. Sempre costumamos convidar amigos nossos de outras casas para nos presentear com a participação. Agradecemos muito a eles que estão sempre disponíveis.




É muito importante a criança se sentir pertencente, importante e capaz de  fazer. Dia de oficinas diversas: Música, pintura em tecido e jardinagem. 


Oficina de íma de geladeira também foi muito interessante. Disponibilizo os arquivos sem problema. Foram emplastificados e por trás são cartões de crédito velhos e descartaveis.

Esse é o nosso novo cantinho da leitura!!! Tudo reciclado! Pallets velhos e caixotes. Esse período também é ótimo para reorganização dos espaços, planejamento com a equipe, matrículas e visitas para não perder o vínculo com as famílias.


Férias no Centro Espírita?

1 – Há Centros Espíritas que fecham as portas nas férias escolares, interrompendo suas atividades. É razoável?

É lamentável. Entendo que o Centro Espírita deve funcionar em três níveis básicos: hospital, escola, oficina. A escola e a oficina podem entrar em férias. O hospital, jamais!
2 – Hospital?

Da alma. Desajustes físicos e psíquicos que nos perturbam podem ser amenizados com os recursos mobilizados pelo Centro Espírita: passe magnético, água magnetizada, entrevista fraterna, palestras doutrinárias, orientação literária… Deve ser trabalho permanente, sem pausas, sem solução de continuidade.

3 – Como definiríamos a escola?

A escola no Centro Espírita está representada pelos cursos ministrados aos interessados, focados nas obras básicas e complementares da Doutrina Espírita e em roteiros elaborados pelos órgãos de unificação. 

4 – E a oficina?

Seriam as atividades no campo filantrópico, o atendimento à população carente, de importância fundamental, porquanto representam não apenas o exemplo que o Centro Espírita deve oferecer, mas, também, a oferta de oportunidades aos frequentadores de exercitarem a caridade, o melhor recurso em favor de nosso bem-estar.

5 – Dirigentes que fecham o Centro nas férias escolares alegam que os próprios voluntários saem de férias e não há quem sustente o serviço.

Em primeiro lugar é preciso definir se esses dirigentes não são autocratas, se não o fazem por conveniência própria, ao saírem de férias, imaginando que sem eles o Centro não pode funcionar. Se a resposta é negativa, não vejo por que interromper o serviço, já que não saem todos de férias ao mesmo tempo, nem todos viajam, nem todos viajam ao mesmo tempo. 

6 – E no Centro Espírita Amor e Caridade, de Bauru, do qual você participa?

O CEAC tem 91 anos. Ainda que com a redução de voluntários, no final do ano, jamais interrompeu as reuniões públicas, em época alguma. Imaginemos um faroleiro entrando em férias e desligando o farol, deixando navios se arrebentarem nos recifes. Imaginemos quantos “navegantes” dos mares agitados da Terra arrebentam-se nos recifes do desespero e do desajuste, porque o “faroleiro espiritual” entrou de férias.

7 – Consideremos, hipoteticamente, que todos os servidores do Centro entrassem em férias simultaneamente. Como sustentar o serviço?

Aqui é preciso considerar o grau de envolvimento do servidor com sua tarefa. Sempre haverá companheiros que, embora de férias, podem participar das atividades do Centro, a não ser que conjuguem férias profissionais com férias no serviço espiritual. A obrigação profissional pode cansar o homem, mas o serviço espiritual será sempre o alento da alma. Nesse particular, quem se cansa de servir, está mal servido de ideal.

8 – Em relação aos festejos carnavalescos há Centros Espíritas que suspendem reuniões públicas e reuniões mediúnicas, sob a alegação de que o ambiente fica muito pesado.

Estão equivocados. Nesses períodos mais conturbados, em que o hedonismo, a busca de prazer toma de assalto as multidões, favorecendo influências espirituais perturbadoras, precisamos de grupos voltados para os valores espirituais, sejam católicos, evangélicos, budistas, espíritas, adeptos conscientes e sinceros de qualquer religião. Quando se estendem as trevas, é imperioso sustentar a luz.

Richard Simonetti