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domingo, 28 de maio de 2017

Contando uma história - Aula 6 - Jardim - Jesus e seu papai, eu e meu papai.

 Uma evangelizadora muito dedicada da Fraternidade Espírita Bom Samaritano, Arniqueira, DF, nossa amiga super criativa, Fernanda, gentilmente cedeu essas imagens do recurso que fez para ilustrar essa linda história. 

Houve todo um processo de pesquisa e montagem de imagens para conclusão desse belíssimo trabalho.Todas foram retiradas do blog da tia Adelita.
Notem que quando se quer fazer algo em prol do bem conseguimos inspiração pra buscar, pesquisar, incrementar e reaproveitar materiais, no caso, canos e caixa. Ficou muito lindo essa forma de apresentação. Parabéns!!!! 


Conte a história “O que Jesus nos pede” do livro Escuta meu filho, do Espírito Aura Celeste: “O pequeno Zacarias era um menino muito obediente. Toda a vizinhança o estimava muito, porque estava sempre pronto para servir, além de ser delicadíssimo no trato com as pessoas e animais. A mãe do menino chamava-se Ester e era ainda moça e bonita. O pai, Joeb, era um rapagão de trinta 
anos, que ganhava a vida nos rudes trabalhos do campo. Enquanto o pai trabalhava, Zacarias ajudava a mãe nos serviços do lar e estudava. Crescia, assim, exercitando suas faculdades num ambiente de trabalhos e pureza. Certa vez, a mãe adoecera gravemente. Joeb fora obrigado a fazer uma pausa nas lides do campo, a fim de proporcionar à esposa a assistência indispensável. As economias do casal não eram bastantes que permitissem ao marido contratar os serviços de um médico. Assim, passavam-se os dias e a saúde de Ester apresentava graves sintomas. O marido começava a desesperar-se. Que poderia fazer naquela situação angustiosa? Zacarias participava da preocupação do pai. Seu coração de filho amantíssimo estava passando por duros transes. Às vezes, o menino se escondia nos cantos da casa para chorar, longe da vista do pai aflito. 



Certa manhã, em que o Sol dourava ainda mais o chão amarelo de Betânia, Joeb disse ao garoto:
 - Zacarias, meu filho, a lavoura está ameaçada pelas ervas daninhas e sua mãe continua mal. Que sugeres? Devo ir ao campo ou continuar ao lado de Ester?
 - Fica junto de mamãe, enquanto irei substituir-te na lavoura - fora a resposta pronta do menino. - Mas, como, fi lho? Não chegaste ainda aos dez anos! Onde vais arranjar forças para o rude trabalho da enxada?
 - Não penses nisso, pai. Não te aflijas porque tudo há de correr bem. Até mamãe vai ficar boa logo.
- Quem te disse isso, filho? - indagou Joeb, impressionado com o tom firme da voz de Zacarias. O menino observou com íntima alegria o brilho de esperança nos olhos negros do pai e esclareceu:
 - Tenho pedido muito ao Nazareno para curar mamãe...
- Onde o encontraste? Dizem que não existe nada mais difícil que um encontro com esse Jesus que não conhecemos.
- Eu não o encontrei, pai. Faço meus pedidos por meio de minhas orações...
- Entretanto, Jesus não apareceu... - diz Joeb, melancolicamente.
 - Mas aparecerá! Assim me diz o coração - afirma o menino em tom vivo e convicto, enquanto tomava a enxada do pai.
Dentro de pouco, estava a caminho da roça do genitor. A tarefa daquele primeiro dia deixara grandes bolhas nos dedos do menino. As mãos apresentavam manchas avermelhadas com dolorimentos. Mas, Zacarias estava muito satisfeito por sentir-se útil aos queridos pais. Durante as horas de serviço, o pensamento estava sempre na mãezinha enferma. Coitada! Estava tão abatida!... Cada dia parecia mais magra. E se Jesus não atendesse ao seu pedido? Não, tal coisa não aconteceria. Por que, então, aquela certeza, perfumando o coração do menino? 
Esses pensamentos visitavam a cabecinha de Zacarias quando, qual homenzinho, regressava ao lar, de volta do trabalho. A uns cem metros da casinha humilde, encontrou-se com um moço muito belo, que lhe tomou as mãozinhas feridas e as beijou longamente. O menino, encantado e sob as impressões da alegria e da timidez, ouviu a voz suave e cheia de sonoridade divina do desconhecido: - Zacarias, tua mãe está salva. Ela deve agradecer o fato ao teu coração de filho abnegado. Aquele homem alto, em cujo olhar Zacarias contemplava uma luz mais brilhante que a do Sol, falou ainda:
- Há muito tenho escutado as rogativas de tua alma, porém, esperava o instante em que o primeiro sacrifício saísse de tuas mãos. Porque somente àquele que se dispõe à ação, dentro do Amor, é que Deus, o Pai Misericordioso, permite as grandes bênçãos. É preciso fazer alguma coisa para merecer o olhar de Bondade do Pai. Zacarias compreendera que estava diante do Cristo e se jogou de joelhos aos seus pés, beijando-lhe as sandálias rotas. Jesus levantou-o carinhosamente e apontou-lhe o caminho do lar, sem mais uma palavra. O menino tomara a rota indicada com os olhos marejados de lágrimas e o peito arfando em soluços incontidos. Em casa, a doce mãezinha aguardava o filho com as faces bonitas, mostrando o expressivo brilho da saúde que voltara.”




  Parabéns!!!! Que Deus lhe abençõe nessa tarefa bendita de evangelização das almas!!!!

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