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sexta-feira, 21 de abril de 2017

Aula Especial: Augusto Elias da Silva

  OBJETIVOS:


·         Conhecer um pouco da vida do incansável mentor espiritual dessa casa de luz, Augusto Elias da Silva, destacando a mudança do posto de assistência para centro espírita – escola da alma.
·         Destacar os grandes feitos de Augusto Elias no âmbito da divulgação da Doutrina Espírita, que mesmo diante de obstáculos e ataques religiosos, permaneceu fiel à obra do Cristo conseguindo concretizar no plano material a revista espírita: o “Reformador” e a Federação Espírita Brasileira.

- Recepção: Receber as crianças com uma sala enfeitada como se fosse uma festa: com painel, caixa-maquete do posto sobre a mesa, balões, caixa de presente, lembranças, decoração alegre com enfeites de girassóis...




  


    Incentivação: Prece inicial. Conversa: Sejam todos muito bem vindos a essa festa especial e maravilhosa do ponto de vista físico e espiritual, ou seja, essa data de hoje marca a inauguração da mudança do posto de assistência para Casa Espírita. Pegar a maquete-caixa de bolo e questionar, o que isso representa? Sim! Nosso posto de assistência. Abrir a maquete e retirar de dentro dela fotos de atividades realizadas no posto: sopa, passe, café da manhã, festividades, posto de higiene, pão, verduras, cestas básicas, presentes... Quanta luz esse trabalho já difundiu em nossos corações e em toda essa comunidade não é mesmo? Conforme Jesus nos ensinou uma “boa árvore só dá bons frutos”. Pedir ajuda deles para colar os frutos numa árvore de papelão previamente disposta. Pois é crianças, os frutos dessa árvore Divina do qual fazemos parte vai continuar dando mais frutos de amor e de esclarecimento  daqui pra frente. Passaremos a funcionar como Centro Espírita! Mas o que é Centro Espírita? É a escola da alma, um lar, um templo, sobretudo um hospital das almas. Abrir cada Centro Espírita e mostrar as fotos que se remetem ao lar, escola, hospital e templo. Mostrar as figuras anexadas no cartaz do calendário, o fluxograma dos cursos na Casa Espírita: livros do Ciclo introdutório, ( pessoas aflitas e outras alegres, triagem, tratamento espiritual e reunião pública, ajudando a todos os necessitados do Evangelho. Mostrar um calendário com os dias da semana mostrando que só funcionava em apenas um dia de domingo. Questionar: Já pensou se um hospital só abrisse num dia? Como ficaria a situação dos doentes e necessitados? Isso quer dizer que essa casa abrirá outros dias da semana para você e toda a sua família, para reunião pública, triagem, tratamento espiritual e cursos de Noções Básicas de Doutrina Espírita espargindo luz de paz e amor pra toda a comunidade e que todos estarão convidados a participar dessa escola abençoada, inclusive seus familiares que não podem vir por algum motivo no domingo de manhã. Vamos ver isso na prática? Então vamos assistir aos vídeos animados curtos do centroespirita.com (triagem, tratamento e reunião pública). Abrir a caixa do bolo, (andar de cima e retirar a logomarca do Centro e mostrar que a Casa Espírita é um apoio a cada um de nós. Mostrar uma mão sobre a outra, e falar que estamos juntos para estudar, trabalhar, se ajudar, evoluir e sobretudo se melhorar a cada dia.







    Desenvolvimento: Solicitar que as crianças procurem pela sala dois cartazes gigantes: figura de Jesus e outro que forma um mosaico de feitos de Augusto Elias da Silva relativos à sua vida e obra na Doutrina Espírita. Questionar se alguém reconhece aquelas figuras e falar que Deus, Jesus, num planejamento Divino enviou um grande missionário ao Brasil e que vamos aprofundar um pouco sobre ele. Explanar sobre a vida dele mostrando as figuras diversas num recurso didático no formato de livro de história: “Vida e Obra de Augusto Elias da Silva.

   Conteúdo Doutrinário:
Nascido em Portugal no ano de 1848, veio para o Brasil desembarcando na Guanabara, Rio de Janeiro, em data que não foi possível definir, o humilde fotógrafo que trazia um coração generoso e simples, cérebro esclarecido, resoluto. Em 1881, aos 33 anos, foi convidado a assistir uma sessão na sala da Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade. De início possuía o desejo de “desmascarar o misticismo”; razão pela qual continuou a frequentar as sessões espíritas. Dentre os acontecimentos ocorridos nas sessões mediúnicas seguintes que levaram Elias a um estudo da Doutrina Espírita foi uma de um parente desencarnado. O médium não conhecia seu parente, no entanto, a assinatura ao final da mensagem  era de uma exatidão inexcedível, confrontada com outras do evocado, feitas durante a vida terrena.“Procedi à mais rigorosa investigação desses fatos, chegando à conclusão de serem eles verdadeiros.” Estudou com ardor as obras de Kardec e todas as demais que adquiria para aumentar seus conhecimentos acerca da Doutrina que lhe abrira um mundo de luminosas verdades. Amadurecido no conhecimento da Doutrina dos Espíritos, concretizou o ideal desde muito acalentado pela Espiritualidade de fundar um órgão de propaganda espírita, o REFORMADOR, lançado em 21 de Janeiro de 1883, e que a mais de um século vem doutrinando e consolando milhares de seres.  Reformador é uma revista de divulgação da Doutrina Espírita, editada mensalmente pela Federação Espírita Brasileira (FEB). É uma das mais antigas publicações de seu gênero, em circulação no Brasil. O periódico foi lançado em 1883 com o nome de Reformador, por iniciativa do português radicado no Rio de Janeiro, o fotógrafo Augusto Elias da Silva... (…) com os recursos tirados do seu próprio bolso, situando a redação e oficinas em seu atelier fotográfico (…) onde também residia com sua família. Sendo amparado e auxiliado por sua sogra e sua esposa, duas almas boas e valorosas, também espíritas convictas: D. Maria Balbina da Conceição Batista e sua esposa, D. Matilde Elias da Silva.”
    À época era impresso como um jornal, com quatro páginas de texto, formato que conservou até dezembro de 1902. O periódico, então com modesta tiragem, vinha a público quinzenalmente. Uma boa quantidade de cada edição era despachada via marítima para Lisboa, onde cumpria idêntica função de divulgação da doutrina no país onde, à época, as mensagens recebidas pelo médium Fernando de Lacerda em Do Paiz da Luz, causavam vivos debates. Note-se que a pequena tiragem sequer cobria as despesas de confecção, em vista de perfazerem os assinantes um número irrisório, de cem a duzentos, sendo o excedente de exemplares, geralmente o dobro, distribuído gratuitamente. Apresentava-se como mais um “batalhador da paz”, armado da tolerância e da fraternidade, e empunhando a bandeira de Ismael.
  Sob a direção do então Major Francisco Raimundo Ewerton Quadros, o periódico, em seus primórdios bateu-se pela emancipação dos escravos e pela autonomia do Distrito Federal, afirmando, em diversas edições, não ser digno intitular-se espírita quem quer que possua criaturas humanas sob o regime de escravidão. Houve também fervorosas críticas do meio religioso católico, cujo bispo escrevia e referia-se aos espíritas: “Devemos odiar por questão de consciência”. Sobre esta fase e as dificuldades enfrentadas, ficou registrado: “Elias da Silva, porém, era de vontade tenaz e inquebrantável, e não seriam as dificuldades de toda ordem, as oposições sectaristas e os sarcasmos de todos os lados que o desencorajariam no empreendimento que lhe dominou o cérebro (…). Elias lançou o Reformador em 21 de janeiro de 1883.
      Em 27 de Dezembro de 1883 aquele infatigável lidador reuniu em sua residência, como sempre o fazia semanalmente, os companheiros que mais de perto o auxiliavam no “Reformador”. Eram doze individualidades ao todo, um quarto das quais pertencia ao sexo feminino, “como a indicar” – conforme escreveu o saudoso Dr. Guillon Ribeiro – “quão importante viria a ser a parte que caberia à mulher na obra, que então se encetava, de evangelização”. Nessa memorável noite de 27, firmava-se entre os presentes o ideal de fundar-se uma Sociedade nova, que federasse todos os Grupos através de "um programa equilibrado ou misto" e que difundisse por todos os meios o Espiritismo, principalmente pela imprensa e pelo livro. No primeiro dia de Janeiro de 1884, uma terça-feira, reunidos na residência de Elias da Silva (rua da Carioca, 120, 2º andar) alguns espíritas de fé e arrojo, entre os quais além da sogra e da esposa do chefe da casa, os Srs. Francisco Raimundo Ewerton Quadros, Manuel Fernandes Figueira, Francisco Antônio Xavier Pinheiro, João Francisco da Silveira Pinto, Romualdo Nunes Vitório, Pedro da Nóbrega, José Agostinho Marques Porto, era definitivamente instalada a FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA . No princípio, as reuniões ordinárias da Diretoria, às quais compareciam também alguns sócios fundadores mais chegados à Sociedade, realizavam-se na residência de Elias, e só a partir de 17 de Dezembro de 1886 passaram a ser efetuadas na casa de Santos Moreira, numa sala gentilmente por ele cedida. Federação Espírita Brasileira (FEB), fundada em 1884, é uma entidade de utilidade pública que constitui-se na mais importante e influente organização representativa do Espiritismo no Brasil e em quase todos os países em que o movimento espírita está presente. Através de expoentes espíritas notórios, principalmente o Dr. Bezerra de Menezes, a FEB logo consolidou no Brasil a formatação do Espiritismo enquanto religião. Em diversos países, a federação fornece amplo apoio à médiuns, palestrantes e outras organizações espíritas, publica e traduz livros na temática e promove ações de caridade. A FEB é a associação representante do Brasil junto ao Conselho Espírita Internacional (CEI). Atualmente a FEB tem 132 anos de existência. (Fonte Wikipedia). Teve origem a Livraria da Federação com uma doação em dinheiro feita por Augusto Elias da Silva, juntamente com vários exemplares das obras de Allan Kardec. Pode-se dizer que, quase até ao fim da vida terrena de Elias, a Federação Espírita Brasileira foi para ele o seu segundo lar, lar a que dedicou todo o seu amor e trabalho Elias residia ainda naquela mesma casa (agora sob o n.º 114) em que fora fundada a Federação. Minado o seu organismo pela tuberculose pulmonar, aguardava ele sobre uma cama a hora em que passaria desta vida. No dia 18 de Dezembro de 1903 cessaram, afinal, os derradeiros esforços vitais do conceituado fotógrafo. Referências Bibliográficas: Grandes Espíritas do Brasil / Brasil Coração do Mundo, Pátria do Evangelho / Federação Espírita Brasileira – www.febnet.org.br /


Ø  Fixação: Distribuir as cartilhas, relembrar os pontos mais importantes da vida de Augusto Elias da Silva e realização dos exercícios.
Ø  Conclusão: Encerrar cantando o Hino a Augusto Elias e prece final. Confraternização e entrega de lembranças: bolinha de sabão.

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