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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Mãezinha

Quando o Pai Celestial precisou colocar na Terra as primeiras criancinhas,
chegou à conclusão de que devia chamar alguém que soubesse perdoar
infinitamente.

De alguém que não enxergasse o mal.

Que quisesse ajudar sem exigir pagamento.

Que se dispusesse a guardar os meninos, com paciência e ternura, junto do
coração.

Que tivesse bastante serenidade para repetir incessantemente as pequeninas
lições de cada dia.

Que pudesse velar, noites e noites, sem reclamação.

Que cantarolasse, baixinho, para adormecer os bebês que ainda não podem
conversar.

Que permanecesse em casa, por amor, amparando os meninos que ainda não
podem sair à rua.

Que contasse muitas histórias sobre a vida e sobre o mundo.

Que abraçasse e beijasse as crianças doentes.

Que lhes ensinasse a dar os primeiros passos, garantindo o corpo de pé.

Que os conduzisse à escola, a fim de que aprendessem a ler.

Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo, examinando,
examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha
e confiou-lhe as crianças.

For esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo,
ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de
nossa jornada na Terra. Se pudermos imitá-la, nos exemplos de bondade e
sacrifício que constantemente nos oferece, por certo seremos na vida
preciosos auxiliares de Deus.

Meimei.

por Francisco Cândido Xavier.
Do Livro: Pai Nosso.

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