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domingo, 8 de abril de 2012

Trabalhando com Jesus/Brincando com Jesus - Aula 21

Conte a história espírita infantil “O auxílio mútuo”, do livro Jesus no lar, do Espírito Neio
Lúcio:
“Diante dos companheiros, André leu expressivo trecho de Isaías e falou, comovido, quanto
às necessidades da salvação.
Comentou Mateus os aspectos menos agradáveis do trabalho e Filipe opinou que é sempre
muito difícil atender à própria situação, quando nos consagramos ao socorro dos outros.
Jesus ouvia os apóstolos em silêncio e, quando as discussões, em derredor, se enfraqueceram,
comentou, muito simples:
- Em zona montanhosa, através de região deserta, caminhavam dois velhos amigos, ambos
enfermos, cada qual a defender-se, quanto possível, contra os golpes do ar gelado, quando foram
surpreendidos por uma criança semimorta, na estrada, ao sabor da ventania de inverno.
Um deles fi xou o singular achado e clamou, irritadiço: - “não perderei tempo. A hora exige
cuidado para comigo mesmo. Sigamos à frente”.
O outro, porém, mais piedoso, considerou:
- “Amigo, salvemos o pequenino. É nosso irmão em humanidade”.
- “Não posso - disse o companheiro, endurecido -, sinto-me cansado e doente. Este desconhecido
seria um peso insuportável. Temos frio e tempestade. Precisamos ganhar a aldeia
próxima sem perda de minutos”.
E avançou para diante em largas passadas.
O viajor de bom sentimento, contudo, inclinou-se para o menino estendido, demorou-se alguns
minutos colando-o paternalmente ao próprio peito e, aconchegando-o ainda mais, marchou
adiante, embora menos rápido.
depois de muito tempo atingiu a hospedaria do povoado que buscava. Com enorme surpresa,
porém, não encontrou aí o colega que o precedera. Somente no dia imediato, depois de minuciosa
procura, foi o infeliz viajante encontrado sem vida, num desvão do caminho alagado.
Seguindo à pressa e a sós, com a idéia egoística de preservar-se, não resistiu à onda de frio que se
fi zera violenta e tombou encharcado, sem recursos com que pudesse fazer face ao congelamento,
enquanto que o companheiro, recebendo, em troca, o suave calor da criança que sustentava junto
do próprio coração, superou os obstáculos da noite frígida, guardando-se indene de semelhante
desastre. Descobrira a sublimidade do auxílio mútuo... Ajudando ao menino abandonado, ajudara
a si mesmo. Avançando com sacrifício para ser útil a outrem, conseguira triunfar dos percalços da
senda, alcançando as bênçãos da salvação recíproca.
A história singela deixara os discípulos surpreendidos e sensibilizados.
Terna admiração transparecia nos olhos úmidos das mulheres humildes que acompanhavam
a reunião, ao passo que os homens se entreolhavam, espantados.
Foi então que Jesus, depois de curto silêncio, concluiu expressivamente:
- As mais eloqüentes e exatas testemunhas de um homem, perante o Pai Supremo, são as
suas próprias obras. Aqueles que amparamos constituem nosso sustentáculo. O coração que
socorremos converter-se-á agora ou mais tarde em recurso a nosso favor. Ninguém duvide. Um
homem sozinho é simplesmente um adorno vivo da solidão, mas aquele que coopera em benefício
do próximo é credor do auxílio comum. Ajudando, seremos ajudados. Dando, receberemos: esta
é a Lei Divina.”


A sugestão é montar um quadrinho com uma cena que representa auxílio mútuo, nesse caso, foi a cena do Bom Samaritano. Reaproveitamos também retalhos de EVA. No Brincando com Jesus podemos encenar a história.

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