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sábado, 24 de março de 2012

Trabalhando com Jesus/Brincando com Jesus - Aula 6

Conte a história “O que Jesus nos pede” do livro Escuta meu filho, do Espírito Aura Celeste:
“O pequeno Zacarias era um menino muito obediente. Toda a vizinhança o estimava muito,
porque estava sempre pronto para servir, além de ser delicadíssimo no trato com as pessoas e
animais. A mãe do menino chamava-se Ester e era ainda moça e bonita. O pai, Joeb, era um rapagão
de trinta anos, que ganhava a vida nos rudes trabalhos do campo.
Enquanto o pai trabalhava, Zacarias ajudava a mãe nos serviços do lar e estudava.
Crescia, assim, exercitando suas faculdades num ambiente de trabalhos e pureza.
Certa vez, a mãe adoecera gravemente. Joeb fora obrigado a fazer uma pausa nas lides do
campo, a fi m de proporcionar à esposa a assistência indispensável. As economias do casal não
eram bastantes que permitissem ao marido contratar os serviços de um médico.
Assim, passavam-se os dias e a saúde de Ester apresentava graves sintomas.
O marido começava a desesperar-se. Que poderia fazer naquela situação angustiosa?
Zacarias participava da preocupação do pai. Seu coração de filho amantíssimo estava
passando por duros transes. Às vezes, o menino se escondia nos cantos da casa para chorar,
longe da vista do pai aflito.
Certa manhã, em que o Sol dourava ainda mais o chão amarelo de Betânia, Joeb disse ao
garoto:
- Que sugeres? Devo ao campo ou continuar ao lado de Ester?
- Fica junto de mamãe, enquanto irei substituir-te na lavoura - fora a resposta pronta do menino.
- Mas, como, filho? Não chegaste ainda aos dez anos! Onde vais arranjar forças para o rude
trabalho da enxada?
- Não penses nisso, pai. Não te aflijas porque tudo há de correr bem. Até mamãe vai ficar boa
logo.
- Quem te disse isso, fi lho? - indagou Joeb, impressionado com o tom firme da voz de Zacarias.
O menino observou com íntima alegria o brilho de esperança nos olhos negros do pai e esclareceu:
- Tenho pedido muito ao Nazareno para curar mamãe...
- Onde o encontraste? Dizem que não existe nada mais difícil que um encontro com esse
Jesus que não conhecemos.
- Eu não o encontrei, pai. Faço meus pedidos por meio de minhas orações...
- Entretanto, Jesus não apareceu... - diz Joeb, melancolicamente.
- Mas aparecerá! Assim me diz o coração - afirma o menino em tom vivo e convicto, enquanto
tomava a enxada do pai.
Dentro de pouco, estava a caminho da roça do genitor. A tarefa daquele primeiro dia deixara grandes bolhas nos dedos do menino. As mãos apresentavam manchas avermelhadas com dolorimentos. Mas, Zacarias estava muito satisfeito por sentir-se útil aos queridos pais. Durante as horas de serviço, o pensamento estava sempre na mãezinha enferma. Coitada! Estava tão abatida!... Cada dia parecia mais magra. E se Jesus não atendesse ao seu pedido? Não, tal coisa não aconteceria. Por que, então, aquela certeza, perfumando o coração do menino?
Esses pensamentos visitavam a cabecinha de Zacarias quando, qual homenzinho, regressava
ao lar, de volta do trabalho. A uns cem metros da casinha humilde, encontrou-se com um moço muito belo, que lhe tomou as mãozinhas feridas e as beijou longamente. O menino, encantado e sob as impressões da alegria e da timidez, ouviu a voz suave e cheia de sonoridade divina do desconhecido:
- Zacarias, tua mãe está salva. Ela deve agradecer o fato ao teu coração de fi lho abnegado.
Aquele homem alto, em cujo olhar Zacarias contemplava uma luz mais brilhante que a do Sol, falou ainda:
- Há muito tenho escutado as rogativas de tua alma, porém, esperava o instante em que o
primeiro sacrifício saísse de tuas mãos. Porque somente àquele que se dispõe à ação, dentro do
Amor, é que Deus, o Pai Misericordioso, permite as grandes bênçãos. É preciso fazer alguma coisa
para merecer o olhar de Bondade do Pai. Zacarias compreendera que estava diante do Cristo e se jogou de joelhos aos seus pés, beijando-lhe as sandálias rotas.
Jesus levantou-o carinhosamente e apontou-lhe o caminho do lar, sem mais uma palavra.
O menino tomara a rota indicada com os olhos marejados de lágrimas e o peito arfando em
soluços incontidos. Em casa, a doce mãezinha aguardava o filho com as faces bonitas, mostrando o expressivo brilho da saúde que voltara.”


A idéia para o Trabalhando com Jesus é montar o corpinho do menino Zacarias e sua enxada, instrumento valioso de trabalho. Utilizamos barbante, cordão e retalhos de papel, EVA, retalho, o que você tiver à disposição. A criança nessa faixa etária precisa visualizar muito a figura do corpo humano, as partes, utilidades, assim, você reforça o esquema corporal. Muitas vezes a criança ao desenhar, esquece-se de algumas partes do corpo, isso se deve ao fato de ela não visualizá-las constantemente. O espelho na sala é fundamental.
No Brincando com Jesus podemos nos deslocar para uma grama, simulando o trabalho de Zacarias.

2 comentários:

  1. Olá, estou adorando seu blog, estive na última reunião de trabalho em Taguatinga, foi maravilhoso. Tenho uma dúvida sobre o bonequinho do Zacarias: o ideal é que cada aluno faça um ou fazemos um apenas em grupo??

    Lindo trabalho de vocês estão de parabéns! Serei uma aluna assídua por aqui.

    Um abraço e fiquem com Deus.

    Leidiana Pereira

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  2. O ideal é que cada um tenha o seu, leve-o para casa, compartilhe com a família a belíssima lição da história. Mas, como essa proposta depende de organização para reservar muitos materiais, sobretudo de reciclagem, e se o evangelizador não os tiver à disposição, nesse momento, pode sim, fazer um boneco gigante para enfeitar a sala, se pudesse ser mais ou menos do tamanho deles, ficaria bem legal. Colocaria um deles deitado sobre o papel, faria o molde do contorno e todos participariam da confecção. Vai ser muito divertido!!!

    Um abraço de urso

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